Se na chuva não vejo,
o que o sol não mostra,
é que tem barullho de mar,
na sombra da estrada.
Se no corpo a alma não mostra a cara,
é que tem barulho de brilho,
nas pálpebras risonhas da estrada.
Meus seios cheios de mar e brilho,
mulher chuva na estrada,
não há pó, nem nada.
Apenas pingos tímidos de beijos, leite e lágrimas.
que lindo!
ResponderExcluirdecididamente adoro seu blog.
Você já olhou para um pingo de chuva na janela?já reparou quanta água tem alí?
Seu lirismo soa tão delicado, acolhedor e é ao mesmo tempo tão profundo.
ResponderExcluirNossa Lu que saudade...
ResponderExcluirMuito inspirador tudo isso
=D
beijos.
lágrimas? Já não basta chuva.. que é tão triste... e lágrimas?
ResponderExcluirbeijos!
Lu: termino sempre morta ou engasgada, ou triste, ou assustada
ResponderExcluirFer:
Como alguem pode estar a se sentir morta,
se tão viva faz a sua aula
e revive poetas, perfumes, e se alimenta da horta
... estais livre Lu, e nao em uma jaula!
engasgada?
enganada
empalhada
mas que atrapalhada!!!
Dizia o poeta: "triste é viver na solidão"
Repete o pupilo do poeta: "A maior solidão é a do ser que não ama"
Estudaremos o poeta e concluiremos que sempre tu, Lu, terás marido, Sofia, alunos ( uns terão partido, outros, verás todo dia), mas nunca estará sozinha. Reflete que não há motivos para dar bola pra esta tal tristezinha.
Quando estiveres assustada
lembra-te das almas abraçadas!
...